sábado, 24 de novembro de 2018

Nós somos os campeões — A lista definitiva dos melhores álbuns dos Queen

Uma vez que continuo a receber e-mails irados à custa da crítica ao poucochinho "Bohemian Rhapsody" e hoje faz 27 anos que o Rei Freddie nos deixou, tenho a desculpa perfeita para escrever mais uma vez sobre a minha banda favorita.

Com toda a atenção que é dada a Freddie Mercury, esquecemo-nos que os Queen eram de facto uma excelente banda, com excelente música e com uma matriz de choque com o establishment que é o exacto oposto do que o Dr Brian May nos quer vender hoje em dia. Uma banda com o repertório tão vasto e tão variado, que os fãs nunca vão concordar qual o melhor e o pior. Esta é a minha lista.

15. FLASH GORDON (1981)

"What's happenin', Flash?!"


É obviamente o álbum mais fraco dos Queen, dêem-se as voltas que se derem. Tem apenas uma canção terminada, com cabeça tronco e membros ("The Hero"), sendo que nem sequer foi o single do álbum. Esse foi "Flash" (ou "Flash's Theme" no disco), pouco mais que uma colagem de efeitos sonoros sobre uma linha de baixo de uma nota repetida apenas (e vá, com uma bridge pelo meio). Não deixa de ser uma colagem cool, mas é só isso mesmo, uma colagem. E foi um hit.
"Flash Gordon" é uma festa de sintetizadores e um disco brutalmente experimental; e contudo, os Queen têm todo o meu respeito pela coragem de lançarem este trabalho completamente anticlimático, logo a seguir a terem conquistado ambos os lados do Atlântico com o álbum "The Game".
Imaginem os tomates que são precisos para a maior banda do mundo da altura suceder o seu álbum mais bem recebido com isto. Maravilha. Só mesmo os Queen.

Faixas essenciais: "The Hero", "Flash's Theme" e vá, "Football Fight".


14. THE MIRACLE (1987)

"Goodbye, the party is over"


Na altura do seu lançamento, "The Miracle" foi visto com bons olhos pelos fãs dos Queen, que já ansiavam por algo mais próximo das suas origens Rock. O entusiasmo vinha de "I Want It All", um tema Rock straight-forward que prometia um álbum mais pesado, em consonância com o movimento Hair Metal que dominava as tabelas da altura. Nada mais falso.
Olhando para trás, "The Miracle" não conseguiu ser isso nem outra coisa nenhuma, a não ser música feita para agradar às massas, o que é exactamente o oposto daquilo que os Queen são (ou foram até 1982). "The Miracle" trouxe uns Queen normalizados, a tentarem entrar com toda a força na rádio mainstream da altura. E honra seja feita aos rapazes, isso foi conseguido com sucesso, uma vez que os singles (e os respectivos vídeos) são de facto terrivelmente atraentes.
"Breakthru" e o tema-título "The Miracle" são os pontos altos, "I Want It All" é o arquétipo do tema perfeito para a rádio, "Scandal" é uma jóia escondida e até "The Invisible Man" pode ser desculpável, se visto como um momento de Queen just wanna have fun. Já para coisas como "Party", "Khashoggi's Ship", "Rain Must Fall", ou "My Baby Does Me" é mais difícil encontrar desculpas (como é que "Too Much Love Will Kill You" e "My Life Has Been Saved" ficaram de fora?). Nem os singles disfarçam um álbum profundamente desinspirado. A festa tinha mesmo acabado para os Queen.

Faixas essenciais: "Breakthru", "The Miracle" e "Scandal".


13. THE WORKS (1984)

"It's software, it's hardware. It's heartbeat, it's time-share"


O álbum “Hot Space” gerou tensões tão grandes no seio dos Queen, que por pouco não separou a banda em definitivo. O público não quis nada com as experiências Gay Disco de Freddie Mercury e por isso os Queen em 1984 abriram o Windows no safety mode, com o lançamento de um álbum seguríssimo-mesmo-na-roupa-mais-delicada — "The Works". Nunca percebi muito bem o título do álbum, a não ser na perspectiva que este disco foi visto pelos Queen como mais um dia no escritório.
Os Queen estavam desesperados por reaver a sua audiência de volta e por isso estavam propositadamente a jogar pelo seguro. Nesta altura, a única coisa que ancorava os Queen à sua matriz ultrajante eram os vídeos, que compensavam o facto da banda se ter (finalmente) rendido à crítica e começar a produzir pop adulta by-the-numbers para agradar à MTV. Ironia das ironias, o single principal do álbum "Radio Ga Ga" fala precisamente disso mesmo.
Valeram os singles, impossíveis de não gostar, até porque são tão easy-listening, não é?

Faixas essenciais: "I Want To Break Free", "It's A Hard Life" e "Hammer To Fall".


12. JAZZ (1978)

"Only football gives us thrills, Rock 'n' Roll just pays the bills"


Os Queen passaram a década de 70 a ostentar nos seus álbuns o lema "No synths!", orgulhando-se de que todos os sons misteriosos ouvidos na sua música eram provenientes da guitarra de Brian May. Isto é tudo muito bonito, mas no fim do dia, acabava por ser uma limitação que os Queen se auto-infligiam. Sem razão nenhuma.
A verdade é que em 1978, as ideias dos Queen para um mundo perfeito sem sintetizadores já começavam a escassear. Nesta altura, o core business dos Queen já eram os concertos, onde a banda brilhava intensamente e o álbum "Jazz" foi demasiado-obviamente composto para ser tocado ao vivo para dezenas de milhares de pessoas. Isso já era óbvio no antecessor de 1977 ("News Of The World"), mas aqui já nem disfarçam ("Let Me Entertain You" é um bom exemplo). Parecia que os Queen estavam apenas numa de go through the motions, sem grande intenção de arriscar ou inventar coisas novas, como era a sua matriz de trabalho (excepção será o magrebino "Mustapha" e talvez "Dead On Time", a roçar o heavy metal).
Curiosamente, também aqui os Queen denunciam isto mesmo no tema "More Of That Jazz" ("what you're given is what you've been given a thousand times before"). Os Queen precisavam de se reinventar e ainda bem que o fizeram no álbum "The Game".

Faixas essenciais: "Mustapha", "Fat Bottomed Girls" e "More Of That Jazz".


11. Queen (1973)

"Mother Mercury, look what they've done to me"


O primeiro álbum dos Queen é aquilo que no atletismo se chama de "falsa partida". Há aqui muitas e dispersas influências (Led Zeppelin a mais óbvia) e boas ideias, algumas mais tarde desenvolvidas para algo superior ("Seven Seas Of Rhye") e outras felizmente abandonadas ("Jesus" era demasiado preachy para uma banda Rock).
Os Queen já arranham algumas malhas como "Doing Alright", "Liar" e "Son And Daughter", que iriam em breve desabrochar ao vivo. "Keep Yourself Alive" abre a discografia dos Queen com um riff glorioso, mas a canção não está ao nível.
Parecia ainda faltar alguma confiança aos Queen, mas como sabemos, a modéstia não é propriamente o forte do nosso Freddie e felizmente a sua visão grandiosa iria em breve dar asas à banda londrina.

Faixas essenciais: "Doing Alright", "Liar" e "Son And Daughter".


10. The Game (1980)

"Are you ready for this? Are you hanging on the edge of your seat?"


Os Queen entraram na década de 80 com uma explosão... de sintetizadores. Quebrando o dogma que levaram até ao álbum "Jazz", os Queen agarraram-se aos sintetizadores com toda a fome de quem estivera uma década à míngua e comportaram-se como aquele miúdo que recebe uma Nintendo 64 pelo Natal e durante três meses não sai do quarto (eu em 1998, portanto).
Ha quem diga que a partir daqui, os Queen deixaram de ser muito bons e passaram a ser apenas bons. Eu discordo, uma vez que os Queen continuaram a fazer boa música e se não era tão boa como o passado, não teve a ver com o uso de sintentizadores per se, mas sim com o mau uso dos mesmos, ou então o seu uso excessivo mascarar outras deficiências da banda, como algum desinteresse dos seus membros, depois de uma década exaustiva de ciclos álbum-tour-álbum-tour.
"The Game" foi no entanto um triunfo absoluto para os Queen, uma vez que foi o álbum que conquistou a América, nomeadamente com o single "Another One Bites The Dust". É o exemplo perfeito de como casar com bom gosto os velhos Queen, com o uso do novo brinquedo.

Faixas essenciais: "Dragon Attack", "Another One Bite's The Dust" e "Save Me".


9. NEWS OF THE WORLD (1977)

"You brought me fame and fortune and everything that goes with it. I thank you all"


Há um momento no filme "Bohemian Rhapsody" que define "News Of The World" – quando Brian May diz a Freddie Mercury (três anos mais tarde do que na realidade aconteceu) "quero escrever uma canção que o público possa cantar connosco". Temas como "We Will Rock You" e "We Are The Champions" são exercícios disto mesmo.
"News Of The World" é puro Arena Rock, mas nem por isso os Queen deixaram de ser ultrajantes. Prova disso é que as sugestões sexuais se estavam a tornar cada vez mais óbvias ("you gotta fight from the inside, attack from the rear"). Pena que "Get Down, Make Head" fosse à última hora alterado para "Get Down, Make Love".
Adoro "News Of The World" e dói-me deixá-lo aqui no número 9, mas notem que ter um álbum como este na nona posição não significa que seja fraco. Significa apenas que os Queen eram assim TÃO bons.

Faixas essenciais: "It's Late", "Spread Your Wings" e "My Melancholy Blues".


8. SHEER HEART ATTACK (1972)

"Baby you've been had"


Estava eu esta semana na Pretty Green em Carnaby Street e começa a tocar o "Brighton Rock" nas colunas. Os rapazes que trabalhavam na loja — deviam ter os seus 20 anos —perguntavam-se o que raio era aquilo. Eu intrometi-me orgulhoso — "Isto é Queen!" —, ao que um respondeu — "não sabia que os Queen faziam música pesada!". Ah pois. E eu terminei com "os Queen faziam de tudo e era tudo bom!". E se há testamento disso mesmo é "Sheer Heart Attack", um álbum mais simplista que o seu antecessor ("Queen II") e o seu sucessor ("A Night At The Opera") e que trocou uma abordagem menos complexa e grandiosa na composição por uma sonoridade mais pesada em temas como "Brighton Rock", "Tenement Funster", "Flick Of The Wrist" (que malha!) e "Stone Cold Crazy" (um cover habitual dos Metallica). Os Queen conquistaram as tabelas do UK e do Japão com este álbum e as coisas começaram finalmente a aquecer (como se pode atestar pela capa do álbum).

Faixas essenciais: "Brighton Rock", "Flick Of The Wrist" e "In The Lap Of The Gods... Revisited".


7. Hot Space (1982)

"I've got fire down below, I'm just a regular dynamo"


Baixem lá essas forquilhas, ó seus fãs dos Greatest Hits. Não, "Hot Space" não é propriamente um desfilar de hits como, por exemplo, "The Works". E ainda bem. Porque "Hot Space" é o álbum que define exactamente o que eram os Queen — uma banda sempre a puxar os limites, sem medo de correr riscos e mais que isso, com vontade de correr riscos; vontade de chocar, ser ultrajante. Em suma, o oposto daquilo que o filme "Bohemian Rhapsody" nos mostrou.
Tenho um tremendo, tremendo respeito pelos Queen por este álbum. Pese embora os próprios Brian e Roger ainda o odiarem, continua a ser um testamento de como os Queen não têm paralelo. Mas mais. É na verdade um dos álbuns que mais ouço.
Depois disto, os Queen avançaram para fazer música "melhor" (ninguém pode dizer que "I Want To Break Free" não é melhor que "Body Language", ou "Radio Ga Ga" pior que "Back Chat"), mas os Queen deixaram de ser o gajo da gabardine que vai para o parque mostrar as partes íntimas às velhotas e deixar todos os transeuntes em estado de choque.
Imaginem lá agora que o John Bonham nunca tinha morrido em 1980 e os Led Zeppelin tinham feito um álbum Gay Disco. What the fuck? Exacto. Nunca teriam a coragem de fazer um álbum desses. E por isso é que os Queen são melhores. Os melhores. De sempre. Word.

Faixas essenciais: "Staying Power" ao vivo (eu sei, eu sei, é batota) , "Cool Cat" e "Under Pressure".


6. I N N U E N D O (1991)

"My make-up may be flaking, but my smile still stays on"


Os Queen estavam convencidos que "Innuendo" iria ser o último álbum que Freddie Mercury poderia gravar, por isso sabiam que tinham que make this one count. Depois do tiro ao lado com "The Miracle", aqui não havia espaço para falhanços. Era o tudo ou nada. E por isso mesmo os Queen capricharam neste álbum extraordinário, com clássico atrás de clássico ("I'm Going Slightly Mad" é talvez a faixa mais britânica de sempre), exceptuando quando quiseram fazer a vontade ao Freddie e deixá-lo cantar um tema para a sua gata Delilah. E o tema que não resultou com a Montserrat Caballé ("All God's People") também era desnecessário. Fora isso, é uma saída triunfal para o arco discográfico dos Queen. Não é por acaso que "The Show Must Go On" é a última faixa do álbum. Freddie não sabia se ia sequer terminar "Innuendo", quanto mais gravar mais alguma coisa a seguir...

Faixas essenciais: "Innuendo", "I'm Going Slightly Mad" e "The Show Must Go On".


5. A Kind Of Magic (1986)

"Here we are. Born to be kings"


"A Kind of Magic" é um álbum puro 80s. E nem pensem que isto tem uma conotação negativa, uma vez que tem tudo o que foi de bom nos 80s e tudo na conta certa. A simbologia do álbum é deliciosa e a música é a mescla perfeita entre uma banda Rock dos anos 70 e os sintetizadores dos anos 80. Os Queen também conseguiram o feito de cruzar na perfeição um álbum de banda sonora com um álbum Rock. Continua a ser um testamento que os Queen podiam e sabiam fazer tudo e era tudo bom.

Faixas essenciais: "One Vision", "Who Wants To Live Forever" e "Gimme The Prize (Kurgan's Theme)".


4. MADE IN HEAVEN (1995)

"So quiet and peaceful (dreaming...); Tranquil and blissful"


Muito falei nesta crónica de "riscos"; que os Queen eram excepcionais porque não tinham medo de correr riscos e faziam-no com gosto e com vontade de desafiar o mundo, a crítica e os próprios fãs. Tudo verdade. Mas nessa perspectiva, que riscos é que os Queen correram no adult sounding "Made In Heaven"? Nenhuns. Excepto o risco que o seu vocalista pudesse morrer a qualquer momento. Isso é capaz de ser arriscado. E foi mesmo. Porque Freddie Mercury morreu mesmo a meio de "Made In Heaven".
Sabendo da situação periclitante de Freddie, os Queen mudaram-se de armas e bagagens para Montreux em 1991, onde ocuparam os Mountain Studios (onde mais tarde foi erguida uma estátua ao Rei, que serviu de capa para o álbum e ainda lá está nos dias de hoje), à espera que Freddie Mercury tivesse uns dias de melhoria e apanhasse um avião para mandar abaixo mais umas faixas vocais. As sessões foram por isso aquilo que (compreensivelmente) puderam fazer delas.
Neste período, Freddie gravou "You Don't Fool Me", "A Winter's Tale" e metade de "Mother Love". Aqui as coisas ficam um pouco difusas, uma vez que Brian May afirma que a última faixa que Freddie gravou foi "Mother Love" em Montreux, tendo que abandonar a sessão a meio e nunca voltado para a completar (e por isso é Brian quem canta o último verso). Esta é uma versão mais dramática e pro-Queen da História, apanágio do nosso astrofísico favorito.
A outra versão é do produtor David Richards, que disse que a última faixa vocal que Freddie gravou foi na verdade "A Winter's Tale", em Londres, a 11 de Novembro de 1991. A 10 dias de morrer, portanto.
Toda este elán faz com que "Made In Heaven" seja um álbum especial. É um álbum que prova que Freddie tinha, acima de tudo o resto, uma missão neste mundo — cantar. Fê-lo até ao fim contra tudo e contra todas as doenças, dores e um sofrimento inimaginável. E tudo para que nós, os seus fãs, quem o amava verdadeiramente sem pedir nada em troca, pudéssemos desfrutar de mais um miminho. E que miminho ele nos deixou. Obrigado, Freddie.

Faixas essenciais: "Two Much Love Will Kill You", "Mother Love" e "A Winter's Tale", duas faixas gravadas nos últimissimos dias do Rei.


3. A Night At The Opera (1975)

"So très charmant, my dear"


Já quase tudo foi dito sobre "A Night At The Opera", o álbum que tem como grande defeito não estar à altura do seu mamutiano single de avanço — "Bohemian Rhaposdy". Mas como tal seria possível?
Não pensem porém que "Bohemian Rhapsody" está sozinho neste disco pleno de charme e finesse.
A variedade é mesmo o grande forte do álbum, que abre com o tema mais agressivo da discografia dos Queen — "Death On Two Legs [Dedicated To..." (dedicado ao antigo manager da banda Norman Sheffield),  evoca o music hall nos muito British "Lazing On A Sunday Afternoon", "Seaside Rendezvouz" e "Good Company", deixa Roger fazer a sua declaração de amor aos automóveis em "I'm In Love With My Car" e claro, o épico de Mercury "The Prophet's Song", que só não é mais conhecido porque ficou sempre na sombra de Bo Rhap.

Faixas essenciais: "Death On Two Legs [Dedicated To...", "The Prophet's Song" e (obviamente) "Bohemian Rhapsody".

2. Queen II (1973)

"I reign with my left hand, I rule with my right; I'm lord of all darkness, I'm Queen of the night"


Já todos ouviram falar do "Chinese Democracy" dos Guns N' Roses — um álbum tão exageradamente produzido, que acabou por ficar na sua própria sombra. Ora, o que Axl Rose queria afinal fazer com "Chinese Democracy"? Simples. Queria fazer o seu próprio "Queen II". A diferença é que levou 11 anos a fazer o que os Queen demoraram 1 mês.
Há tanto que se passa em "Queen II", que é difícil acompanhar. É como aqueles filmes do David Lynch, que só à 4ª ou 5ª visualização é que percebemos que "Ahhh, então aquilo é uma guitarra!" (nesta fase pré-sintetizadores, era sempre).
"Queen II" é todos os superlativos ao mesmo tempo. Dividido num Side White de Brian May e Side Black de Freddie Mercury, o álbum tem um pouco de tudo e é "O" grande triunfo artístico da discografia dos Queen. Nunca mais os rapazes fizeram algo tão complexo. Bem, exceptuando obviamente aquele tema do "A Night At The Opera".

Faixas essenciais: "White Queen (As It Began)", "Ogre Battle" e "The March Of The Black Queen".


1. A Day At The Races (1976)

"I can dim the lights and sing you songs full of sad things"


"A Day At The Races" é o álbum mais accomplished da carreira dos Queen. Aqueles 20 minutos entre o gongo que abre "A Day At The Races" e o fim de "You And I" são o absoluto e indisputado pináculo da discografia dos Queen. "Tie Your Mother Down", "You Take My Breath Away", "Long Away", "The Millionaire Waltz" e "You And I". Não precisavam de fazer mais nada na carreira deles.
Vira-se o disco e o Lado B começa com o "Somebody To Love". Enough said.

Faixas essenciais: "Tie Your Mother Down", "You Take My Breath Away" e "The Millionaire Waltz"; Ah e "Teo Torriatte", claro. Esperem, e o "Somebody To Love"?